Notas: ensaio-fragmento
Um corpo que se desloca para uma palavra.
Este projeto de pesquisa (em progresso) busca através de metodologias de viagem, de relato e de contrução narrativa, pensar linguagem e os atravessamento entre palavra e imagem, sobretudo imagens técnicas.
Portanto, a partir da Palavra como dispositivo para realizar uma travessia e do interesse em linguagem e literatura, propus uma viagem que passava por 6 lugares cujos nomes dão corpo não somente a paisagens físicas, porém a sentimentos e estados humanos: Deserto, Ventura, Solidão, Miragem, Passagem e Prazeres, todos compreendem cidades do interior do Ceará, construindo assim um mapa ficcional e sentimental. Assim, trago questões referentes ao deslocamento nestes lugares, suas permanências e vestígios simbólicos a partir da palavra e suas reverberações, compondo um campo fronteiriço entre o ensaio, as imagens técnicas, a poesia e a narrativa.
Um atravessamento imaginário entre um corpo que se desloca e permanece por meio de um mapa de palavras e localidades reais, entre ficção e realidade, entre linguagem e imaginação, a partir de pontos mínimos no mapa brasileiro
Dentre algumas metodologias, sempre busquei pensar e realizar uma escrita que margeasse o processo de construção do trabalho, articulando, ensaio, memória e relato. Uma escrita que acontecesse como um relato diário e que pensasse sobre o próprio trabalho, e problematizasse o processo e as imagens construídas. Notas de processo, citações, exemplos e ações de que se foi testemunha; reflexões ou debates que se ouviu ou que tivessem vindo a memória. Para constituir, portanto, uma memória material das coisas lidas, ouvidas ou pensadas. Portanto, em retrospecto compreendo que era inevitável que o trabalho ganhasse um caráter fragmentário. Na medida que elaboro as imagens como atravessamentos de tempos e espaços. Registros anacrônicos. Fragmentação da narrativa em função de uma sobreposição destes tempos.
A pesquisa como recipiente para uma sucessão de fragmentos: digressões, meditações, ensaios, relatos históricos e descrições naturais e geográficas.
(em processo) 2015 -
Este projeto de pesquisa (em progresso) busca através de metodologias de viagem, de relato e de contrução narrativa, pensar linguagem e os atravessamento entre palavra e imagem, sobretudo imagens técnicas.
Portanto, a partir da Palavra como dispositivo para realizar uma travessia e do interesse em linguagem e literatura, propus uma viagem que passava por 6 lugares cujos nomes dão corpo não somente a paisagens físicas, porém a sentimentos e estados humanos: Deserto, Ventura, Solidão, Miragem, Passagem e Prazeres, todos compreendem cidades do interior do Ceará, construindo assim um mapa ficcional e sentimental. Assim, trago questões referentes ao deslocamento nestes lugares, suas permanências e vestígios simbólicos a partir da palavra e suas reverberações, compondo um campo fronteiriço entre o ensaio, as imagens técnicas, a poesia e a narrativa.
Um atravessamento imaginário entre um corpo que se desloca e permanece por meio de um mapa de palavras e localidades reais, entre ficção e realidade, entre linguagem e imaginação, a partir de pontos mínimos no mapa brasileiro
Dentre algumas metodologias, sempre busquei pensar e realizar uma escrita que margeasse o processo de construção do trabalho, articulando, ensaio, memória e relato. Uma escrita que acontecesse como um relato diário e que pensasse sobre o próprio trabalho, e problematizasse o processo e as imagens construídas. Notas de processo, citações, exemplos e ações de que se foi testemunha; reflexões ou debates que se ouviu ou que tivessem vindo a memória. Para constituir, portanto, uma memória material das coisas lidas, ouvidas ou pensadas. Portanto, em retrospecto compreendo que era inevitável que o trabalho ganhasse um caráter fragmentário. Na medida que elaboro as imagens como atravessamentos de tempos e espaços. Registros anacrônicos. Fragmentação da narrativa em função de uma sobreposição destes tempos.
A pesquisa como recipiente para uma sucessão de fragmentos: digressões, meditações, ensaios, relatos históricos e descrições naturais e geográficas.
(em processo) 2015 -
10 fragmentos
áudio registro
2017
10 fragmentos: leitura de um texto escrito no qual reflito sobre questões caras ao processo de construção da pesquisa Notas. Uma tentativa de articular texto e voz.
áudio registro
2017
10 fragmentos: leitura de um texto escrito no qual reflito sobre questões caras ao processo de construção da pesquisa Notas. Uma tentativa de articular texto e voz.
Now the shadow of the column — the column which supports the southwest corner of the roof — divides the corresponding corner of the veranda into two equal parts. This veranda is a wide, covered gallery surrounding the house on three sides. Since its width is the same for the central portion as for the sides, the line of shadow cast by the column extends precisely to the corner of the house; but it stops there, for only the veranda flagstones are reached by the sun, which is still too high in the sky.
The wooden walls of the house — that is, its front and west gable-end — are still protected from the sun by the roof (common to the house proper and the terrace). So at this moment the shadow of the outer edge of the roof coincides exactly with the right angle formed by the terrace and the two vertical surfaces of the corner of the house.
Now A... has come into the bedroom by the inside door opening onto the central hallway. She does not look at the wide open window through which — from the door — she would see this corner of the terrace.
Now A... has come into the bedroom by the inside door opening onto the central hallway. She does not look at the wide open window through which — from the door — she would see this corner of the terrace.
Now she has turned back toward the door to close it behind her. She still has on the light-colored, close-fitting dress with the high collar that she was wearing at lunch when Christiane reminded her again that loose-fitting clothes make the heat easier to bear. But A... merely smiled: she never suffered from the heat, she had known much worse climates than this — in Africa, for instance — and had always felt fine there. Besides, she doesn’t feel the cold either. Wherever she is, she keeps quite comfortable.