Haroldo Saboia
Psicanalista
Mestre e Doutorando em Psicologia Clínica pela PUC-SP
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Mestre em Psicologia Clínica, investigou estratégias ficcionais de memória para refletir sobre a relação entre embranquecimento e noções de mestiçagem. Atualmente, doutorando em Psicologia Clínica no Núcleo de Estudos da Subjetividade, sob supervisão da professora Suely Rolnik, onde pesquisa o samba e suas possibilidades clínicas na construção da subjetividade brasileira.

Desenvolve projetos interdisciplinares que integram pesquisa, cinema, música, artes visuais e dança, abordando questões relacionadas à oralidade, música e espiritualidade. Como artista seu trabalho já foi exposto em instituições privadas e públicas, nacionais e internacionais.

Dissertação de Mestrado, cliqueno link abaixo:
https://sapientia.pucsp.br/handle/handle/40041

Resumo:
Este trabalho, que se situa na linha de pesquisa Contextos Histórico e Cultural da Psicologia Clínica, aborda aspectos genealógicos e modos de interação da Psicologia Clínica com diferentes áreas da cultura e da sociedade, visando contribuir para os estudos que investem a Psicologia Clínica como agente transformador. Por meio de um processo cartográfico de pesquisa, este trabalho busca articular dois movimentos investigativos. O primeiro consiste numa revisão bibliográfica acerca do problema da chamada “mestiçagem” no Brasil, especialmente o lugar dos assim nomeados “mestiços” e “pardos” e de sua aproximação com o embranquecimento, assim como ambiguidade racial e de como ela evidencia apagamentos e alienações.
Neste primeiro movimento apoiado por autoras como Lélia Gonzalez, Suely Rolnik, Gloria Anzaldua, Eduardo Oliveira de Oliveira e Denise Ferreira da Silva dentre outras, busca-se elaborar os efeitos da experiência diaspórica nos corpos racializados e como esta exige um reposicionamento das epistemologias e formas de conhecimento dominantes. O segundo movimento parte das expressividades negras como contraculturas da modernidade e busca em diálogo com autores como Edouard Glissant, Leda Maria Martins e Toni Morrison estratégias ficcionais da memória que podem contribuir para reconfigurar e fabular as narrativas históricas, posicionando-as como forças de anunciação. Busca pensar como a prática artística em sua estratégia micropolítica e clínica pode conduzir espaços oraculares de solidariedade e escuta, além de outras possibilidades de narração das vidas negras, que não se restrinjam unicamente às experiências de sofrimento, podendo encontrar inclusive caminhos para a dissolução da dor. O presente trabalho foi realizado com apoio da Fundação São Paulo – FUNDASP - São Paulo, Brasil


Saboia Filho, Haroldo Bezerra. Primeiro continuamos, depois começamos: o que pode um corpo mestiço?. 2023. Dissertação (Mestrado em Psicologia: Psicologia Clínica) - Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2023.


Textos recentes:


O que pode um corpo um mestiço?
Publicado no Caderno de Subjetividades 2025
Saboia, H. (2025). O que pode um corpo mestiço. Cadernos De Subjetividade, 1(23), 45–60. https://doi.org/10.23925/cs.v1i23.69873

As imagens encontradas também são imagens de nós mesmos
Publicado na Revista Lacuna de Psicanálise 
SABOIA, Haroldo (2025) As imagens encontradas também são imagens de nós mesmos. Lacuna: uma revista de psicanálise, São Paulo, n. -17, p. 5, 2025. Disponível em:
<https://revistalacuna.com/2024/12/20/n-17-05/>.